terça-feira, 29 de março de 2011

SOFTWARES EDUCACIONAIS


O uso do COMPUTADOR como ferramenta educacional tem se mostrado útil e proveitoso no processo de ensino-aprendizagem. Contudo, é importante frisar que o software educativo não deve ser tomado como algo que independe da orientação de professores e/ou tutores, dentro de um contexto educacional propício e inovador.
Por exemplo, ao utilizar as teorias construtivista e sócio-interacionista, onde o aluno é convidado a ser sujeito de sua própria aprendizagem, construindo seu conhecimento através de sua relação com o meio, o software educativo não é o centro das atenções. Neste contexto é apenas um “parceiro intelectual do aluno [que estimula] o pensamento crítico e aprendizagem de ordem superior” (Jonassen, 2007).
Igualmente importante é observar a qualidade dos softwares que têm sido produzidos. É adequado à faixa etária a que se destina? É visualmente aprazível? Proporciona feedback? Quão acessível e/ou navegável ele é? É difícil de ser instalado? Motiva e desperta o aluno para o conhecimento? Todos estes pontos devem ser levados em conta na hora de adquirir ou mesmo usar o software em sala de aula.
Ainda, existem formas de se classificar os softwares através dos níveis de aprendizado que eles proporcionam. Podemos ter softwares seqüenciais (onde o aluno aprende com informações transmitidas de forma seqüencial e repetitiva), relacionais (há interação do aluno com a tecnologia, somente) e criativo (através da utilização da tecnologia, o aluno interage com outras pessoas, que compartilham de objetivos comuns).
No caso dos softwares educativos, a qualidade do processo de desenvolvimento é essencial para a obtenção da qualidade do produto que é tratada, além das normas já citadas, na norma ISO/IEC 12 119 que enfoca os requisitos de qualidade de pacotes de software. Os software devem apresentar fatores que facilitam a atuação do professor. Essas características, em geral, são pedagógicas, facilidade de uso, da interface, adaptabilidade e precisão, entre outras. Poderíamos ainda considerar como subfatores, segundo Ana Regina Rocha e Gilda Helena Bernardino de Campos(1993), clareza,concisão, estilo, modularidade, disponibilidade, estrutura e rastreabilidade, entre outros.

A avaliação de software pressupõe como objectivos a serem alcançados pelo mesmo:
  • Informar, ajudar e orientar as escolas e os professores na selecção e uso do software educativo.
  • Identificar características do software educativo com elevado potencial pedagógico.
  • Identificar eventuais aspectos negativos: erros de conteúdos, estereótipos de naturezas diversas.
  • Proporcionar informação potencialmente útil aos produtores de software educativo.
  • Contribuir para uma base de conhecimento científico-pedagógico disponível à comunidade educativa.
  • Estimular a emergência de práticas pedagógicas inovadoras nas escolas.
  • Estimular a reflexão e a investigação sobre o uso de software educativo nas escolas.

Em geral os de Métodos de Avaliação de Softwares Educativos, qualificam os softwares quanto às características:
  • Funcionalidade - Evidencia que o conjunto de funções atende às necessidades explícitas e implícitas para a finalidade a que se destina o produto.
  • Usabilidade - Evidencia a facilidade de utilização do software.
  • Confiabilidade - Evidencia que o desempenho se mantém ao longo do tempo em condições estabelecidas.
  • Eficiência - Evidencia que os recursos e os tempos envolvidos são compatíveis com o nível de desempenho requerido para o produto.
  • Manutenibilidade - Evidencia que há facilidade para correções, atualizações e alterações.
  • Portabilidade - Evidencia que é possível utilizar o produto em diversas plataformas com pequeno esforço de adaptação. [Tsukumo, 1997].
Deixamos a dica para os que já  estão usufruindo e para os que virão  das tecnologias a serviço da educação.

você sabia?


A cultura escrita no Brasil começou a disseminar-se a partir da democratização do ensino público, após a Proclamação da República(1889).

Analfabeto Funcional: é toda pessoa cuja escolaridade não chegou a quatro anos de estudo, independente das condições contextuais. Portanto, todas as pessoas que não atingiram esse nível de escolaridade são supostamente desprovidas de competências para resolver problemas significativos de sua própria vida.


Alfabetizado Funcional: Todos que superaram os quatro anos de escolaridade são considerados alfabetizados funcionais e aptos para enfrentar as demandas advindas do contexto sociocultural.




sexta-feira, 25 de março de 2011

Letramento Digital e Hipertexto

     Letramento Digital compreende-se a capacidade que tem o indivíduo de responder adequadamente às demandas sociais que envolvem a utilização dos recursos tecnológicos e da escrita no meio digital.
      O letramento digital é mais que o conhecimento técnico. Ele inclui ainda, segundo Carmo (2003), “habilidades para construir sentido a partir de textos multimodais, isto é, textos que mesclam palavras, elementos pictóricos e sonoros numa mesma superfície. Inclui também a capacidade para localizar, filtrar e avaliar criticamente informações disponibilizadas eletronicamente”. É a capacidade de manusear naturalmente com agilidade as regras da comunicação em ambiente digital.



Referências Bibliográficas

CARMO, Josué G. Botura. O letramento digital e a inclusão social. Disponível em: http://paginas.terra.com.br/educacao/josue/ Acesso em: 17 Abr 2008.


foto retirada do site http://www.fotosearch.com.br/FSA937/x13326320 .Acesso em março de 2011.

terça-feira, 22 de março de 2011

BEM VINDOS

 Bem Vindos
Ao Letramento Digital e Hipertexto.