domingo, 29 de maio de 2011

PERSISTÊNCIA

 
Acho que uma das grandes qualidades das novas gerações, embora seja negativa é a falta de persistência, desistem muito facilmente quando tem por frente dificuldades. A persistência, palavra desconhecida ou pouco usada tanto pelos docentes e quanto pelos discentes, logo que que se sentem desafiados a fazer algo um pouco fora do normal ou seja diferente, vem a confirmação do: Eu não sei, Eu não vou fazer, Eu não quero isso...
Sinceramente, tenho tentado entender essas opiniões que de alguma forma vem se tornando tão frequentes, tanto em sala de aula, como, no próprio lar.
Como podemos avaliar essas frequentes emissões de comportamento?
Como propor algo novo, sem ter esse tipo de comportamento?
Como instigá-los a querer sempre o novo, o desafiador novo?
Pensem... mas deixo uma historia sobre persistência:

Vencendo as Dificuldades

Meu maior defeito, nos tranquilos dias da infância, consistia em desanimar com demasiada facilidade quando uma tarefa qualquer me parecia difícil. Eu podia ser tudo, menos um menino persistente.
Foi quando, numa noite, meu pai entregou-me uma tabuazinha de pequena espessura e um canivete, e me pediu que, com este, riscasse uma linha a toda largura da tábua. Obedeci a suas instruções, e, em seguida, tábua e canivete foram trancados na escrivaninha de papai.
A mesma coisa foi repetida todas as noites seguintes; ao fim de uma semana eu não aguentava mais de curiosidade.
A história continuava. Toda noite eu tinha que riscar com o canivete, uma vez, pelo sulco que se aprofundava.
Chegou afinal um dia em que não havia mais mais sulco. Meu último e leve esforço cortara a tábua em duas.
Papai olhou longamente para mim, e depois disse:
-Você nunca acreditaria que isto fosse possível, com tão pouco esforço, não é verdade? Pois o êxito ou fracasso de sua vida não depende tanto de quanta força você põe numa tentativa, mas da persistência no que faz.
Foi essa uma lição-de-coisas impossível de esquecer, e que mesmo um garoto de dez anos podia aproveitar.
Relato de: N. Semonoff
Londres

http://sitededicas.uol.com.br/hist01.htm

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